Sindicato afirma que Prefeitura de Campina Grande deve R$ 5 milhões a hospitais

BLOG DE WILLIAM SANTOS | 2/05/2013 03:39:00 PM | 0 comentários


Hospitais particulares que possuem convênios com a prefeitura de Campina Grande estão ameaçando suspender o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde da Paraíba, a secretaria de Saúde não repassou cerca de R$ 5 milhões para as unidades. A entidade cobra a regularização do repasse.
Segundo o presidente do sindicato, José Targino, o atraso nos repasses para os hospitais ocorre desde setembro do ano passado. O dirigente sindical, que também é diretor do Hospital Antônio Targino, disse que a entidade aguarda até a próxima quarta-feira (6) por uma sinalização da prefeitura. “Não podemos trabalhar sem receber. Estamos esperando até a quarta, caso contrário estaremos procurando o Ministério Público para apresentar a situação”, disse.
Ainda conforme Targino, o dinheiro relativo às cirurgias de transplantes que são feitas pelo Antônio Targino foi repassado pelo Ministério da Saúde em setembro e a prefeitura não passou para o hospital. “Isso é um dinheiro carimbado não pode ser usado em outra coisa, esperamos que a secretaria cumpra com suas obrigações”, pontuou.
A diretora de planejamento da secretaria de Saúde, Luzia Marinho, disse que a dívida de R$ 5 milhões cobrada pelo sindicato não existe. De acordo com ela, houve sim alguns atrasos em repasses, mas que já estão sendo pagos. Luzia afirmou que a verba para transplante, referente ao mês de outubro, foi depositada pelo Ministério da Saúde no dia 31 de janeiro e deve ser paga até a quarta, no entanto não há previsão para o pagamento de novembro e dezembro. Ela destacou ainda que a secretaria repassou em janeiro recursos referente ao pagamento dos tratamentos de hemodiálise.
“Essas dívidas que estão cobrando não são valores que ficaram empenhados, não se pode pagar o que não ficou empenhando”, afirmou Luzia. A diretora de planejamento disse que o problema pode ter acontecido na gestão passada. “Talvez eles não tenham reconhecido o débito antes de saírem”, completo.

Do G1PB

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