Ricardo Coutinho defende validação do diploma de médicos brasileiros formados em Cuba
O
governador Ricardo Coutinho foi recebido, na tarde desta terça-feira
(30), pelo diretor da Escola Latino Americana de Ciências Médicas, em
Havana, Juan Carlizo. No encontro, ele discutiu sobre a formacão médica
da instituição e a cooperação em pós-graduação na Paraíba. A escola já
formou mais de 400 médicos brasileiros, dentro de uma proposta humanista
e comprometida com o atendimento de qualidade.
Acompanhado da
reitora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Marlene Alves, da
secretária de Planejamento de João Pessoa, Estelizabel Bezerra, Ricardo
Coutinho conheceu os programas desenvolvidos pela instituição para a
formação de profissionais de 20 países comprometidos com a atenção
básica de saúde. O governador também conversou com uma comissão de
estudantes que luta pela validação do diploma no Brasil.
O reitor
Juan Carlizo disse que trabalhará para a integração e a unidade com o
Governo da Paraíba, para que os médicos formados pela instituição tenham
seus títulos validados e possam ajudar a construir uma saúde mais
humanitária e com atenção de qualidade. Segundo ele, há cerca de 300
médicos brasileiros formados em Cuba que ainda não conseguiram validar
seus diplomas no Brasil.
Ricardo Coutinho defendeu a criação de
mecanismos que possibilitem, aos médicos brasileiros formados em Cuba, a
validação de seus diplomas no país natal, e ressaltou: “Tenho profundo
respeito pelos profissionais da área de saúde porque sei da sua
importância, mas entendo, assim como o ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, que é preciso oferecer saúde humanizada e de qualidade ao povo.
Não podemos continuar com unidades de saúde sem médicos, pela falta de
profissionais disponíveis. Precisamos suprir os espaços vagos na nossa
rede de saúde”.
De acordo com o governador, no Brasil, o Sistema
Único de Saúde (SUS) representa um avanço importante, por oferecer os
serviços de saúde básica e de alta complexidade de forma gratuita para
toda a população, mas possui dificuldades em sua organização e na falta
de profissionais médicos, principalmente para a atenção básica e a
pediatria.
Cooperação – A
reitora Marlene Alves disse que a UEPB tem buscado parcerias com várias
universidades do mundo. “Confiamos em futuras parcerias com a Escola de
Medicina e a Faculdade de Ciências Políticas. Pretendemos ampliar a
relação com Cuba no espaço acadêmico”, destacou.
Segundo ela, a
visita a Cuba tem sido muito importante, pela abertura de perspectiva de
cooperação na área de pós-graduação. “As universidades brasileiras não
podem mais se limitar a discutir e se comunicar apenas internamente.
Precisamos de interlocução dentro e fora do Brasil”, disse.
Para o
reitor Juan Carlizo, a proposta da UEPB, de promover a formação das
especialidades necessárias à Paraíba em Cuba, é muito positiva.
Da Editoria/Blog
Via Nacola.net
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