GUERRA DAS TORCIDAS
Em meio a descompassos entre a poderosa FIFA e o governo de Dilma, o povo, que serve de termômetro para avaliação da credibilidade dos trabalhos para a Copa do Mundo de 2014, mantém nítida desconfiança de que tudo não estaria pronto para o maior certame futebolístico do globo.
Depois do bate-boca envolvendo Jérôme Valcke que sugeriu “chute no traseiro", com a carapuça caindo sobre o ministro Aldo Rebelo (Esportes), chegou à vez do suíço Joseph Blatter, presidente da Federação Internacional de Futebol, em meio à ruidosa entrevista coletiva mandar um carão daqueles, com uma frase nada respeitosa “estamos esperando (do Brasil) atos e não somente palavras.”.
Aliás, esta não é a primeira vez que nosso querido Brasil é vítima da chacota diplomática, como ocorrera nos idos de 1963, ao tempo da “guerra da lagosta” envolvendo Brasil x França, o então presidente francês Charles De Gaulle chamou o embaixador brasileiro Carlos Alves de Souza para tratar do assunto terminando pela infeliz frase de efeito: “o Brasil não é um país sério”.
De dimensão continental nosso país impõe sérias dificuldades em aprontar os estádios sedes dos jogos da Copa, da modernização dos principais aeroportos brasileiros, aumentar a hotelaria de todas as estrelas e, um ponto crucial que é a segurança pública.
Aumentando, consideravelmente, o risco da violência das torcidas, mesmo o Brasil unindo todos os seus clubes, teremos a presença de torcedores ingleses, holandeses, alemães e outras nações que são chegados à briga e vandalismo.
A Lei da Copa, questionada por todos aparentemente dispensa a sua soberania e independência para admitir, mesmo temporariamente, inevitável choque com outra norma legal brasileira que é a Lei do Torcedor. Nos estádios brasileiros, serão escancaradas as torneiras das choperias e outras bebidas alcoólicas proibidas em nossos estádios.
Se com a proibição do consumo de bebidas alcoólicas nos jogos de futebol, no recente exemplo entre Palmeiras x Corinthians houve até morte de torcedor na guerra das torcidas, imagine quando a seleção canarinha estiver em campo?!
Encarregados da segurança pública ainda não despertaram para os estudos iniciais dos projetos de modernidade e precisão do controle das torcidas ensandecidas.
A bebedeira sem limites vai incendiar os torcedores que, independente de cor clubística podem marcar campo de batalha fora dos estádios e os turistas pagando o pato...
Chama atenção de todos, desafio da presidenta Dilma numa revista nacional alardeando sem papas na língua: “o Brasil fará a melhor de todas as Copas do mundo. Querem apostar quanto?”
Resta saber se Dilma tem dinheiro para “casar” a aposta anunciada publicamente e, se os preparativos da Copa 2014 serão concluídos antes do jogo de abertura.
Não se brinca com coisa séria, como o futebol e o carnaval!
Category:
0 comentários