Será só lá? Vereador de Monteiro recebeu dinheiro do Bolsa Família

BLOG DE WILLIAM SANTOS | 3/21/2012 05:59:00 PM | 0 comentários


È inacreditável, mas é a pura verdade. Consulta realizada no Portal da Transparência do Governo Federal revelou que o Vereador da Cidade de Monteiro, Antonio de Melo Sobrinho, conhecido como ‘Toinho de Nequinho’, recebeu durante o período de janeiro a dezembro de 2009 R$ 82 reais mensais do programa Bolsa Família, totalizando R$ 1.016 durante o período.
Além de vereador, Toinho de Nequinho foi secretário de Esportes e Agricultura da atual administração municipal de Monteiro, comandada pela prefeita Edna Henrique (DEM), e continua na base aliada da prefeita.
O Programa Bolsa Família foi criado com o fim específico de ser direcionado a famílias em situação de extrema pobreza ou de miséria, caso em que não se enquadra o vereador Toinho de Nequinho, que tomou posse em janeiro de 2009, com um salário mensal de R$ 5 mil reais estipulado em lei aprovada pela Câmara Municipal de Monteiro.
Os vereadores alegam que recebem apenas cerca de R$ 3.800 reais.
Segundo o vereador ele foi incluso no programa juntamente com a esposa no ano de 2007 e o cadastro foi feito no seu nome, mas quando ele se separou, o cartão ficou de posse de sua ex-esposa e ele garante que assinou os papéis pedindo a retirada do seu nome do programa. Toinho de Nequinho afirmou que ainda hoje estará procurando a Secretaria de Ação Social de Monteiro, de posse de toda documentação com o intuito de regularizar a situação.
O Gestor do Programa Bolsa Família em Monteiro, Francisco Vasconcelos, disse por telefone que só irá se pronunciar quando for comunicado oficialmente do caso.
Em caso similar o juiz Fernando Antônio Tamburini Machado, da 1ª Vara Cível Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), condenou o vereador Paulo Sérgio Teodoro, o Paulinho da Ambulância (DEM), da cidade de Machado, Região Sul de Minas Gerais, e a mulher dele a devolver R$ 10 mil aos cofres públicos.
Além de condenar o casal ao pagamento de multa, o magistrado também determinou a suspensão dos seus direitos políticos pelo prazo de cinco anos, a proibição de contratação pelo Poder Público, assim como proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais direta ou indiretamente pelo prazo de cinco anos.
Da Editoria/Blog
Com Brejo.com

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