O Mundo está reunido para mais uma vez discutir as questões climáticas. COP 17 acontece em Durban na Africa do Sul.

BLOG DE WILLIAM SANTOS | 11/30/2011 09:43:00 AM | 0 comentários


Encontro na África do Sul tem a difícil tarefa de dar sobrevida ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. Sem ele, não haverá documento que obrigue a redução da emissão de gases que aceleram o aquecimento global.

As negociações sobre o clima recomeçam nesta segunda-feira na cidade sul-africana de Durban com a COP 17. Lideranças mundiais vão tentar alcançar um objetivo com o qual todos concordam, mas que nunca pareceu tão distante: limitar o aquecimento do planeta a dois graus célsius. Desde a conferência de Copenhague (COP 15), no fim de 2009 — que deixou um texto mínimo e elaborado apressadamente por poucos chefes de Estado — o tema do aquecimento do planeta quase desapareceu da agenda político-diplomática mundial.
Depois da COP 15 houve uma reunião no balneário mexicano de Cancún, em 2010, mas os negociadores voltaram a tropeçar no espinhoso tema do Protocolo de Kyoto. O tratado, que exige que os países desenvolvidos reduzam suas emissões de carbono, consideradas culpadas pelo aquecimento global, expira em 2012 e ainda não há um acordo para renová-lo.

Fim da linha - Agora, em Durban, negociadores de mais de 190 países tentarão, até o dia 9 de dezembro, incentivar o processo que teve início em 1992, durante a conferência Rio-92, com objetivo de reduzir estas emissões. Contudo, muitos especialistas e defensores do meio ambiente não escondem o ceticismo sobre o que diz respeito à adoção de qualquer resolução ou documento que não imponha obrigações aos maiores emissores, China e Estados Unidos, que juntos representam 40% das emissões de CO2 em escala global.


Também não se sabe se os países industrializados que assinaram o Protocolo de Kyoto estão dispostos a se comprometer com um segundo período, depois que o tratado expirar, em dezembro de 2012. Entretanto, as emissões de gases que aceleram o efeito estufa continuam aumentando: o mundo parece seguir a trajetória de um aquecimento de cerca de quatro graus célsius, o dobro do limite de dois graus defendido por cientistas para minimizar o impacto no meio ambiente em algumas décadas.

Da Editoria/Blog
Com G1.com

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