PB está entre estados do NE com maior índice de reprovação - MULUNGU está nos piores indices!

BLOG DE WILLIAM SANTOS | 5/19/2011 03:31:00 PM | 1 comentários

PB tem a sétima maior taxa de reprovação do país

Entre os estados do Nordeste, a Paraíba tem o quarto maior índice de reprovação, com 14,7%, segundo dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb 2009). Em relação aos demais estados brasileiros, a Paraíba amarga uma posição ainda mais preocupante: ocupa o sétimo lugar no ranking de reprovação, incluindo resultados do ensino fundamental em escolas federais, estaduais e municipais. Quando se trata de taxa de aprovação no ensino fundamental, a Paraíba ocupa o terceiro pior índice do Nordeste, com 76,6%, perdendo apenas para Bahia (75,3%) e Piauí (73,1%). Os dados foram colocados no site do Ministério da Educação na última sexta-feira e podem ser conferidos através do endereço eletrônico (http://www.inep.gov.br/indicadores-educacionais).

De acordo com o Ideb, a reprovação é mais recorrente nas escolas municipais com 16,2%, seguida das estaduais com 15,2%, federais com 4,8% e privadas com 3,3%. A taxa de reprovação nas escolas estaduais da Paraíba foi maior na 5ª série (ou 6º ano) do ensino fundamental, com 23,8% do total de alunos matriculados. A taxa de aprovação no ensino médio é de 74,1%. De acordo com o Ideb de 2009, a Paraíba tinha 1.102.133 matrículas, sendo 397.44 na rede estadual e 563.569 na municipal. A qualidade do ensino nas escolas da Paraíba está abaixo do ideal, segundo dados do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb 2009). Essa situação compreende 45,8% do total de 338 escolas públicas avaliadas no Estado, que não conseguiram atingir a nota 2,9, meta estipulada pelo MEC para a segunda etapa do ensino fundamental (6º ao 9º ano). A nota da fase entre o 1º e o 5º ano do ensino fundamental também ficou a desejar: 25,1% do total de 1.066 escolas públicas avaliadas não alcançaram a meta de 3,1.

Entretanto, de uma forma geral, a Paraíba alcançou os índices desejados: 3,9 nas séries iniciais do ensino fundamental, quando a meta era 3,1; nota 3,2 nas series finais, quando o MEC determinou 2,9; e nota 3,4 no ensino médio, que tinha como meta 3,1. Apesar disso, os números apresentados pelo Ideb, no entanto, revelam onde o ensino deve melhorar no Estado, tendo em vista que todos os alunos têm direito à mesma qualidade de ensino.

O Ideb mostrou ainda que, apesar de superar as metas do Estado, a qualidade do ensino na Paraíba está abaixo da média nacional, que estipulou meta 4,6 para as séries iniciais do ensino fundamental; 4 para as séries finais do fundamental; e 3,6 para o ensino médio. No resultado, as escolas privadas aparecem com as melhores médias obtidas na avaliação, com 5,4 no ensino médio; 5,8 para as séries iniciais do ensino fundamental; e 5,7 para as séries finais do ensino fundamental. Mas também teve destaque para escolas públicas. O Sesquicentenário (estadual) e a Escola Municipal Doutor José Novais tiveram índices satisfatórios no Ideb.

Não é só a qualidade do ensino que merece atenção. O número de matrículas na educação básica na rede pública da Paraíba teve uma redução de 4,6% entre os anos de 2010 e 2009. A informação é do Censo Escolar, publicado em dezembro do ano passado. Em 2010 foram matriculados 915.965 alunos; no ano anterior, 961.013.

Escolas de Quixaba têm maior aprovação

A maior taxa de aprovação nas escolas públicas do estado está no município de Quixaba (98%). Já as piores taxas de reprovação no ensino médio, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), são dos municípios São José dos Cordeiros (30,2%); Nova Olinda (26,5%); Fagundes (23,1%); Taperoá (22,5%); Cuité (21,2%); Olivedos (19,9%); Cabedelo (19,4%); Cajazeirinhas e São Domingos de Pombal (18,3%); Cubati (17,5%); e Sossego (16,8%). Os dados são referentes ao ano de 2010.

Em relação à taxa de reprovação no ensino fundamental, os municípios com os piores índices são Cubati (25,9%); Alagoa Grande (25,3%); Jericó e Pilar (22,8%); Condado (22,7%); Monte Horebe (22,4%); Cacimbas (22,2%); Cuité (22%); Bernardino Batista (21,5%); Caaporã e Mulungu (21,1%); e Cuité de Mamanguape (20,6%). Os prefeitos não foram localizados para explicar os números. Alguns estavam com o telefone desligado, outros não atenderam as ligações.

O secretário de Educação do Estado, Afonso Scocuglia, foi procurado pela reportagem para comentar os dados, mas não se pronunciou a respeito. Por telefone, o secretário, ao ser questionado sobre os números, pediu que as perguntas fossem repassadas por e-mail e prometeu responder, mas isso não aconteceu até o fechamento desta edição.

da editoria/blog
via pbagora

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1 comentários

  1. É infelismente temos que apreciar notícias como esta que WilliamInforma anunciou. Sabemos que o nosso País vem de uma História de 500 (quinhento anos) de débitos com o nosso povo, mas sempre há possibilidades de melhorias, vamos continuar com a utopia de dias melhores. Sem Educação, Sem Evolução pois, Conhecimento é poder.