MULUNGU - Está entre as 700 famílias da Paraíba com casas em área de risco.

BLOG DE WILLIAM SANTOS | 5/21/2011 06:32:00 PM | 0 comentários


As cidades de Gurinhém, Mulungu, Queimadas e Alagoa Grande são atingidas por enchentes e aguardam o decreto de situação de emergência. Os dados foram fornecidos pela Defesa Civil Estadual e indicam que, até a última quarta-feira, cerca de 700 famílias residiam em casas com alto risco de alagamento e tiveram que ser transferidas para casas de parentes. Além destas, 130 pessoas encontram-se em abrigos públicos.


rio mamanguape - mulungu

A partir de agora, o número de municípios que sofreram com as fortes chuvas em toda Paraíba sobe para 17. De acordo com George Sabóia Filho, coordenador operacional de apoio logístico da Defesa Civil Estadual, as cidades recém atingidas ainda estão em fase de levantamento de dados. A partir de sua conclusão, será realizado um relatório que deve ser enviado à Brasília para o reconhecimento da situação de emergência destas localidades.





Os primeiros municípios que sofreram com as enchentes foram Arara, Areia, Bayeux, Barra de Santana, Campina Grande, Ingá, Itabaiana, João Pessoa, Mogeiro, Natuba, Pilar, Santa Rita e Salgado de São Félix. Para ajudar as famílias desabrigadas, uma campanha desenvolvida pelo Governo do Estado arrecada mantimentos, roupas, colchões, lençóis e materiais de limpeza e higiene pessoal.
Meteorologistas de nove instituições prevêem chuvas acima da média para os próximos três meses na região Nordeste. A conclusão foi tomada após a VI Reunião de Análise Climática, realizada no estado de Sergipe, na última terça-feira. Já para hoje, a cidade de João Pessoa apresenta possibilidade de ocorrer temporal e em Campina Grande há 80% de probabilidade de chuvas.
Os pesquisadores avaliaram que as atuais condições térmicas dos oceanos favorecem a ocorrência de chuvas no setor leste do Nordeste. No entanto, o gerente de monitoramento da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), Lucílio Vieira, avaliou que a estiagem dos últimos dias permitiu que o nível dos açudes e rios baixasse. Desta forma, os riscos de alagamento em comunidades ribeirinhas do rio Paraíba continua, mas está reduzido.
O pesquisador explicou ainda que os reservatórios de Acauã e Boqueirão continuam sagrando, embora com uma significativa diminuição na lâmina de vazão. Para a região do cariri o período de chuvas acabou e esses açudes tendem a ficar mais rasos. Nas regiões do brejo, agreste e litoral da Paraíba, o período de junho a agosto representa a época de maior incidência de chuvas. Na cidade de Campina Grande, por exemplo, já choveu 744.8 milímetros, praticamente o índice previsto para todo o ano que é de 764 milímetros. A temperatura média prevista para a região da borborema, nos próximos meses de junho a agosto, é de 17 graus. No brejo, a cidade de Areia, considerada a mais fria do Estado, a temperatura pode chegar 16 graus. 
A próxima Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste, que abordará as condições de chuva para o leste do Nordeste ocorrerá em Campina Grande, nos dias 16 e 17 de junho. 

da editoria/blog

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